Que bom ver voce por aqui! Deus o abençoe.

"O Senhor teu Deus esta no meio de ti,"

Que conforto maravilhoso saber que Deus esta em nosso meio.
Foi o que Cristo ensinou ao seus discipulos na narrativa de Mateus 8. 23 - 27.
Se os discipulos realmente vivessem a fé, não se intimidariam com a tempestade
que surrava o barco; a presença de Cristo, mesmo dormindo seria o bastante para
encorajar os corações daqueles homens.


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sábado, 31 de dezembro de 2011

SÓ DEUS, pode mudar a estória da sua vida...


Damico era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior.
Era um homem bastante inteligente, mas não acreditava na existência de DEUS ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.
Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou  uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o  remédio logo iria morrer.
Muito nervoso e após insistência da criança, resolver reabrir a farmácia para pegar o remédio.
Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às  pressas.
Minutos depois, percebeu que havia entregado o remédio  errado para criança  e, que se aquela mãe o tomasse, seria morte instantânea. Desesperado, tentou  alcançar a criança, mas não teve êxito.
Gritou em  desespero... e o tempo passava e nada acontecia.
Sem saber o que fazer e com a  consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus que não o deixasse passar por um assassino.
O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando  que a mulher poderia já estar morta e, certamente, ele teria de pagar por  isso.
Refletiu sobre suas intemperança, sobre seu mau humor  principalmente sobre sua insensatez.
De repente, sentiu uma mão tocar-lhe o ombro  esquerdo e ao virar-se deparou com a criança em prantos.
Naquele momento ficou desconsolado. Mas tinha uma certeza: DEUS, de fato, não existia.
Já podia imaginar o que estava para lhe acontecer. O choro e o olhar triste daquela criança lhe  atravessava a alma.
No entanto, como um lampejo de sabedoria, perguntou ao menino o que lhe havia acontecido.
Então aquela criança começou a dizer: "Senhor, por favor não  brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio, dá pro  senhor me dar outro?"

DEUS existe e te conhece pelo teu nome.

ELE sempre tem o melhor para você, por mais que as  circunstâncias mostrem o contrário.
Creia neste amor que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil resolução. Creia na vida melhor que Ele tem preparado para você.
Creia neste amor: Quem te faz próximo ao seu PAI, é este amor que te traz nova vida.
Creia em todos  os instantes deste dia como se fossem milagres realizados  só para você, pois você é, com toda certeza,  um dos milagres de DEUS aqui na terra, credibilidade + FÉ = a um MILAGRE de DEUS em sua VIDA. 


ZÉ E OS ATALHOS!!




Zé era uma dessas pessoas que vivem fugindo das dificuldades.

Sempre procurou caminho mais curto e cômodo.

Era mestre em atalhos.

Nem sempre suas soluções eram as melhores.

Mas sempre estavam de acordo com os seus próprios interesses.

Sofrimento era uma palavra que simplesmente não existia no dicionário do Zé.

Tudo o que pudesse provocar algum tipo de desconforto era imediatamente colocado em segundo lugar.

Coisas como: solidariedade, amor desinteressado, humildade, perdão...

Um dia Zé morreu...

Ao chegar no Céu encontrou São Pedro em frente a uma grande porta com uma imensa cruz de mais ou menos cinco metros.

Zé saudou o Santo com a intimidade de um velho conhecido, do jeito que fazia com os amigos nos bares da vida, quando queria pedir algum favor.

Depois, então, Zé lhe perguntou:

"Qual o caminho mais curto para o céu?"

São Pedro respondeu:

"Seja Bem-vindo, Zé! A porta é por aqui mesmo... Entre!"

O Zé entrou e viu uma longa escada, bastante estreita e pedregosa.

E perguntou imediatamente, como fazia nos velhos tempos:

"Não tem um caminho mais curto?"

São Pedro respondeu com ternura e autoridade:

"Não, Zé. O caminho é esse mesmo".

Todos os que entram no céu passam por aqui.

E tem mais. Você deverá levar esta Cruz até lá.

São apenas cinco quilômetros de caminhada."

O Zé olhou para a Cruz e pensou com seus botões:

"Vou dar um jeitinho." Agradeceu e saiu com sua Cruz em direção ao Paraíso.

Caminhou um quilômetro sem dificuldades.

Foi então que viu um serrote esquecido no chão.

Olhou ao redor, não viu ninguém e não resistindo a tentação, cortou um metro da Cruz.

Continuou o seu caminho mas levou junto o serrote.

Mais um quilômetro ... mais um metro cortado.

Mais um quilômetro... cortou outro metro.

Quando faltavam apenas cem metros para chegar no Céu só havia mais um metro da Cruz.

E lá ia o Zé carregando a cruz sem dificuldade, como sempre fez durante toda  sua vida.

Foi então que aconteceu o inesperado.

Para chegar até o Céu, seria necessário atravessar um precipício.

À distância até a outra margem é de cinco metros.

O Zé podia ver apenas um fogo intenso no fundo do precipício. Faltou coragem.... ele não seria capaz de saltar tão longe.

Desanimado, sentou. Lembrou então a oração que aprendera com sua avó.

Começou a orar ... e logo o Anjo apareceu e perguntou:

"Ei Zé... o que você está esperando?".

A festa lá no Céu está uma maravilha!

Você não está escutando a música e as danças?

Porque você está aqui sentado?".

O Zé respondeu: "Cheguei até aqui, mas tenho medo de pular este precipício."

O Anjo, então, exclamou:

"Ora, Zé use a ponte!"

"Que ponte?" perguntou o Zé..

E o Anjo respondeu:

"Aquela que São Pedro lhe deu lá na entrada!".

Onde está a sua ponte, Zé?".

E, Zé compreendendo o seu grande erro respondeu tristemente ao Anjo:

"Eu cortei!"

Os caminhos mais curtos sempre nos levam a algum lugar , mas nem sempre nos ajudam a alcançar os nossos objetivos.

Pensemos um pouco se não poderíamos ser melhores em alguma coisa, afinal, somos todos iguais!


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os cinco princípios para o avivamento pentecostal


Vamos estudar sobre o que é o avivamento genuíno pregado na Bíblia, como começa um avivamento. Avivamento é coletivo e não é um fato isolado, como muitos pregam por aí; o genuíno avivamento se acontece quando todo o corpo de Cristo se reúne em um só propósito, em uma só união, em um só espírito. Bem diferente do que muitos pastores pregam. Avivamento não é movimento, é uma necessidade humana.

No velho testamento Deus dá uma introdução ao avivamento; em um versículo bastante conhecido e muito mencionado em nossas liturgias. Talvez soe muito estranho, mas é no velho testamento. Vamos relembrar este versículo e estudá-lo em partes:

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2ª Crônicas 7.14

1. E se o meu povo, que se chama pelo meu nome...: está bem óbvio que o avivamento começa na igreja. Quando digo “igreja” não digo placas denominacionais, mas do corpo de Cristo, como eu disse, não é um fato isolado. Acho muito estranho quando vejo algumas placas denominacionais com slogan: ”A igreja do avivamento...” e dizeres semelhantes. Porque Deus não criou placas denominacionais, foi o homem, que muitas vezes em sua rebelião, não aceitaram a submissão do pastor, queriam engrandecer e mercantilizar o evangelho. Em Atos dos Apóstolos conta a história do primeiro avivamento pentecostal e não havia placas, havia comunhão entre os irmãos.

Jesus orou pela igreja de hoje em João 17.20-22: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim e eu em ti; que eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” Creio que quando Jesus estava orando, estava ao mesmo tempo chorando pela igreja de hoje e via as igrejas divididas. Pois a verdadeira igreja é aquela que ama a todos sem distinção.

2. ...se humilhar...: Quantas vezes vemos pessoas soberbas e exaltadas nos púlpitos e nos palcos. Não existe mais a humildade, hoje o que se prega é o evangelho capitalista. Invadem os nossos púlpitos e se apresentam com suas músicas ou pregações e no final pedem rios de dinheiro, ou até antes pedem. Outros não aceitam a submissão pastoral e entram em rebelião contra eles: se você está em rebelião contra seu pastor, Deus irá julgá-lo pelas suas obras; aceite a doutrina do seu pastor (desde que seja bíblico). Humilhe-se aceite que você é dependente de Deus e do seu pastor, pois eles zelam de sua vida.

3. ...e orar...: Esta é a chave do avivamento, sem oração as nossas preces não são atendidas. Deus só nos ouve se orarmos, com fé, se verbalizarmos as nossas necessidades a ele. Até Jesus orou, por diversas vezes ele dava o exemplo de oração, se o próprio Jesus orou, então devemos orar também. Devemos reunir em oração; isto diz que todas as igrejas devem reunir, se querem o avivamento pentecostal. Deve haver unidade, pois sem unidade, as nossas orações não são ouvidas.

4. ...e buscar a minha face...: Outro ponto importante para o avivamento. Buscar a face de Deus é querer a presença dele em todo tempo, é buscar a intimidade com ele, é conhecê-lo mais, é desejá-lo, é relacionar intimamente com ele. Ser intimo de Deus, é dialogar com ele; dialogar é falar com alguém e ouvir a voz deste alguém. Deus procura isto de nós, o relacionamento com ele. A maioria dos crentes pensa que tem intimidade com Deus, mas seguem o seu próprio caminho. Falta temor nas igrejas, falta santidade, falta submissão, falta amor pelas pessoas. Tudo isto é falta de intimidade com Deus.

5. ...e se converter dos seus maus caminhos...: Isto fala de santidade. É abandonar o pecado como o próprio Deus diz em Isaias 59.1,2: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar (...). Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e vosso Deus; e os vossos pecados encobrem seu rosto de vós, para que não vos ouça.” O pecado coloca um abismo ou uma divisória entre nós e nosso Deus e impede que as nossas orações sejam ouvidas. Por isto devemos largar as atitudes pecaminosas e indecorosas perante Deus e os homens. É as mínimas coisas que impede Deus de agir em nossas vidas; até aquele vício pecaminoso que praticamos, impede Deus de responder as nossas orações. Devemos arrepender-nos, confessar os nossos pecados e também das nossas divergências doutrinárias que coloca em nossas mentes que somos melhores que o outro irmão de outra denominação, para vivermos em um avivamento.

Estes princípios devem ser tomados em conjunto, deve esquecer que existem as placas, devemos lembrar que enquanto estamos brigando sobre qual é a igreja que salva, muitas pessoas estão morrendo sem salvação, indo ao inferno.

Esta atitude de se reunir deve ser tomada por homens ousados, intrépidos e cheio da unção de Deus. Pois surgem muitas barreiras e não é para aquele que desistem na primeira dificuldade, mas é para aqueles que perseveram.

Logo em seguida, neste versículo, vem o resultado destes princípios:

1. ...então eu ouvirei dos céus perdoarei os seus pecados...: Nesta parte dispensa comentários. Fala do perdão de Deus liberado em nossas vidas por causa do nosso arrependimento e confessarmos os nossos pecados, Deus ouve. Aleluia!

2. ...e sararei a sua terra: Aqui Deus promete a abundância e a prosperidade em nossa vida depois desta atitude; na área financeira, espiritual, ministerial, sentimental, familiar e material. Em todas as áreas, pois as bênçãos são condicionais. Para adquirirmos as bênçãos, deve ter primeiramente obediência, santidade e temor a Deus.

Vamos seguir estes passos para vivermos no genuíno avivamento pentecostal, mesmo se encontrarmos barreiras, ou pessoas que querem apagar a nossa fé, ou a falta de perseverança, ou o egoísmo, ou varias outras coisas que podem tentar impedir, vamos levantar a bandeira e lutarmos por este avivamento.


Neste dia, pense nisto que Deus os abençoe!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Missões de um jeito bastante simples



O Evangelho de Mateus nos traz sérias lições sobre Missões de um jeito bastante simples. O evangelista deixou bem delineado esta tarefa fundamental da Igreja.

INTRODUÇÃO

O nascimento do Missionário-Mor. 1.23.
O missionário João Batista anuncia a chegada do Reino dos Céus. 3.1,2.
Jesus Batiza no Espírito Santo. 3.11.
Jesus limpará a sua Eira (local onde se malha, trilha, seca e limpa cereais e legumes) - queimará os ímpios no fogo eterno (depois do julgamento final). 3.12.

A CHAMADA E O SERVIÇO

Chamada de dois homens para missões desde a conversão, 4.18,19.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça. Os missionários estão neste contexto, 5.6.
Os obreiros são: sal da terra e luz do mundo, 5.13-16.
Deve-se ajuntar tesouro nos céus, 6.20.
Quem prioriza o Reino de Deus tem as suas necessidades básicas garantidas, 6.31-33.
Lei da semeadura - em querendo aceitação do pecador ao Evangelho deve-se dar atenção a eles, 7.12.

UM VERDADEIRO TRATADO MISSIONÁRIO - CAPÍTULO 10

Poder sobre as potestades, 1;
A chamada, 2-4;
Projeto missionário: aonde e como fazer, 5,6;
Tema principal da pregação: é chegado o Reino dos céus, 7;
Atividade secundária - milagres, cura, libertação ressurreição de pessoas, 8;
Ética ministerial - sobre os bens, indumentária, proventos, postura, comportamento, educação, 9-15;
O tenebroso quadro social em que vivem os missionários, 16-29;
Título de propriedade dos missionários - até os cabelos são contados, 30,31;
A salvação por confissão pública, 32,33;
A discussão por causa do Evangelho, 34-39;
A qualidade dos galardões, 40-42.

SOBERANIA DIVINA

A soberania de Deus na salvação - "ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar", 11.27;
Todo pecado e blasfêmia são perdoados, 12.31a.
O pecado sem perdão - blasfêmia contra o Espírito Santo, 12.31b.

APROVEITAMENTO DA MENSAGEM

A semente e os 4 tipos de terrenos: 13.1-8
1 - Ao pé do caminho - as aves comeram;
2 - Em pedregais - com pouca terra logo nasceu, vindo o sol, queimou-se e secou-se porque não tinha raiz;
3 - Entre espinhos - os espinhos cresceram e a sufocaram;
4 - Boa semente - fruto: 1 a 100, 1 a 60 e 1 a 30.

A PRESENÇA DO JOIO

Boa semente lançada. Por descuido semeiam o joio - têm que crescer juntos até a ceifa quando o joio será queimado e o trigo recolhido, 13.24-30.

CARECTERISTICAS DO REINO

É como a semente de mostarda - da menor das sementes faz-se uma grande hortaliça, 13.31,32.
Como fermento (não confundir com o exemplo negativo em 16.6) - DABH - elemento capaz de provocar trocas químicas, a fermentação, sem nada ceder de sua própria matéria aos produtos de fermentação, 13.33.
Jesus usava parábolas para falas à multidão, 13.34,35.
O Reino como tesouro escondido - o homem vende tudo que tem e compra o terreno que tem o tesouro, 13.44.
O Reino como pérola preciosa - o negociante vende tudo para comprá-la, 45,46.
O reino é seletivo - da rede cheia são tirados apenas os peixes bons, os maus são lançados fora, 13.47-50.

APTIDÃO DOS PREGADORES E MESTRES

Os discípulos de Jesus são capazes de fazer ligação entre o Antigo e Novo testamento (Bíblia, edição pastoral), 13.52.
Jesus fez missões transculturais - Tiro e Sidom, ao norte da Galiléia, 15.21-28.
Os pregadores, como todos os cristãos, devem saldar os seus compromissos, mesmo questionáveis, a fim de evitar o escândalo, 17.24,27.

RECOMPENSA INDIVIDUAL E ABRÂNGÊNCIA DO REINO

Recompensa - Os trabalhadores na vinha - Jornada, uma moeda de prata por dia para o trabalho até às 18 horas. Turma contratada de madrugada, outra às 9h, 12h, 15h, 17h, respectivamente. O pagamento igual para todos. 20. 1-16

A abrangência do Evangelho - para testemunho a todas as Nações (versão trilingüe), 24.14.

Recompensa - Distribuição de talentos: 5, 2 e 1. Quem investiu ganhou, quem não investiu, até o que tinha perdeu para quem investiu mais. Quem não investiu perdeu até o pouco que tinha. 25.14-30;

CONCLUSÃO

O livro de Mateus é tão missionário que termina citando o mandamento de Cristo sobre a tarefa fundamental da Igreja.

"Portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" Mt 28.19,20.

Eu dependo da Graça de Deus.

Fonte: www.elocristao.com.br

sábado, 24 de dezembro de 2011

Os Três Conselhos




Dois jovens recém-casados, eram muito pobres e viviam de favores em um sítio do interior.

Um dia o marido fez a seguinte proposta à esposa:

- Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável.

Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e, enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.

Assim sendo o jovem saiu.

Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.

O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito.

Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.

O pacto seria o seguinte:

- Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações.

- Eu não quero receber o meu salário, peço que o senhor o coloque na poupança, até o dia em que eu for embora.

- No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho.

Tudo combinado.

Aquele jovem trabalhou durante vinte anos, sem férias e sem descanso.

Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:

- Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa.

O patrão então lhe respondeu:

- Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?

- Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora, se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro.

- Vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe:

- Quero os três conselhos.

O patrão novamente frisou:

- Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.

E o empregado respondeu:

- Quero os conselhos.

O patrão então lhe falou:

1)    Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida;

2)    Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal;

3)    Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

- Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa.

O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:

- Para onde você vai?

Ele respondeu:

- Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.

O andarilho disse-lhe então:

- Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que "é dez" e você chega em poucos dias.

O rapaz contente começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal.

Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde hospedar-se.

Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir.

De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor, levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito.

Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho.

Voltou, deitou-se e dormiu.

Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.

O hospedeiro disse:

- E você não ficou curioso?

Ele disse que não.

No que o hospedeiro respondeu:

- Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa.

Depois de muitos dias e noites de caminhada... já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa.

Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só.

Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre os braços, um homem a quem estava acariciando os cabelos.

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade.

Respirou fundo, apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho.

Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.

Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse:

- Não vou matar minha esposa e nem o seu amante.

Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta, só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.

Dirigiu-se à porta da casa e bateu.

Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente.

Ele tenta afastá-la, mas não consegue.

Então com lágrimas nos olhos, lhe diz:

- Eu fui fiel a você e você me traiu...

Ela espantada lhe responde:

- Como? Eu nunca te trai, esperei durante esses vinte anos.

Ele então lhe perguntou:

- E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?

E ela lhe disse:

- Aquele homem é nosso filho.

Quando você foi embora, descobri que estava grávida, hoje ele está com vinte anos de idade.

Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.

Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão.

Após a oração de agradecimento, com lágrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.

Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois...

Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também, de CONFIAR.

“Mesmo que a vida muitas vezes já tenha lhe dado motivos para a desconfiança”

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CEGO DE NASCIMENTO




- Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São Paulo.

Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte.

O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase: 

"CEGO DE NASCIMENTO, UMA ESMOLA POR FAVOR".

Certa manhã o publicitário teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.

À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia.

O cego respondeu, muito contente:

- ATÉ PARECE MENTIRA, MAS HOJE FOI UM DIA EXTRAORDINÁRIO. TODOS QUE PASSAVAM

POR MIM DEIXAVAM ALGUMA COISA. AFINAL, O QUE É QUE O SENHOR ESCREVEU NO

LETREIRO?

O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego.

A frase era: "EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA E EU NÃO PODEREI VÊ-LA".

A maioria das vezes não importa O QUE você diz, mas COMO você diz, por isso tome cuidado em como falar com as pessoas, pois isso tem peso positivo ou negativo no que se quer dizer.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bom para ler, melhor para refletir.



Pra nunca mais chorar...

Porque DEUS enxugara dos seus olhos toda lágrima...



Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante convidava a todos para um refresco. Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou: - Pai, tô com fome!  O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito  cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e  pede mais um pouco de paciência...
 - Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai! Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor  pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na Padaria a sua  frente. Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: - Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita  fome. Não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada  encontrei. Eu lhe peço que em nome de JESUS me forneça um pão para que eu  possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu  estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o Senhor  precisar.  Amaro, o dono da Padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido,  pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor  pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os  dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do  famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.  Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para Agenor,  uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da  esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada. A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.  Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:  - O Maria! Sua comida deve estar muito ruim! Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato...? Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer. Amaro pede então que ele sossegue  seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada. Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na Padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho. Ao chegar em casa com toda aquela "fartura", Agenor é um novo homem – sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores. No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da Padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa. E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres. Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar. Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta... Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula. Vamos encontrar o Dr.Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro. Ao meio dia ele desce para um café na Padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno. Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço. Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um, contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da "Casa do Caminho", que seu
pai fundou com tanto carinho: "Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma... E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar." Não se esqueçam: Somos todos responsáveis por um mundo melhor.

Portanto temos apenas que agradecer a Deus pelo presente da vida.

domingo, 18 de dezembro de 2011

“E EU COM ISSO?”



“Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza, que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele”. Eclesiastes 8:12

     Porque você teima em se comparar com outras pessoas? Você é uma pessoa única. Modelo exclusivo! Não há ninguém no mundo igual a você. No entanto, quando há comparações com a situação de alguém que não teme ao Senhor, não é gente do bem, logo se vê em desvantagens. Demora em ser abençoado, não consegue facilmente seus intentos, parece ser tudo muito difícil.

   Essas tais comparações só fazem trazer mais angústias e mal-estar ao espírito, à alma e ao corpo. Uma vez que você crê que Deus é galardoador daqueles que o buscam, é só aguardar pacientemente o momento que Deus julgar o melhor para sua vida. Não sabemos o dia de amanhã. Livre-se deste peso, esta serpente, você não deve segura-la em seu colo. Deus projetou para você tranqüilidade e alegria, então, afaste este tempero de sua vida. Não é necessário este sofrimento!

   Deus que a tudo vê, também sabe o que anda acontecendo ao teu redor. Não se preocupe se o teu vizinho se está prosperando ou não. Porque enquanto sua preocupação for esta, você estará limitado a isso. Não poderá progredir. Você é livre! Jesus te fez livre, use dessa liberdade para conseguir em Cristo Jesus sua mais sonhada vitória.

   Quanto mais alto você puder estar, mais perto de Deus você estará. Para chegar aos mais altos píncaros da glória é só mirar em Deus e colocar  nEle sua esperança. Suba a escada pelos degraus do louvor, adoração, oração e ação de graças.

Texto do Pr. Douglas Vilcinskas

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Prove e veja!




"Prove e veja que o Senhor é bom. Feliz é o homem que nele se refugia"

(Salmo 34:8)



Na Universidade de Chicago “Divinity School”, todos os anos eles têm o que chamam de “Dia Batista”. Nesse dia cada um deve trazer um prato de comida e há um picnic no gramado.
Sempre, no “Dia Batista”, a escola convida uma das grandes mentes da literatura no meio educacional teológico.
Num ano eles convidaram o Dr. Paul Tillich.
Dr. Tillich falou durante 2 horas e meia provando que a ressurreição de Jesus era falsa. Ele questionava estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não havia provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra, porque era baseada num relacionamento com um Jesus que havia ressurgido, mas, de fato, Ele nunca havia ressurgido literalmente dos mortos. Quando concluiu sua teoria, ele questionou se alguém tinha uma pergunta.
Depois de uns 30 segundos, um senhor negro de cabelos brancos se levantou no fundo do auditório. - “Dr. Tillich, eu tenho uma pergunta”, ele disse enquanto todos os olhos se voltavam para ele. Então, colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer.
-”Dr. Tillich... (CRUNCH, MUNCH)... Minha pergunta é muito simples... (CRUNCH, MUNCH)... Eu nunca li tantos livros como o senhor leu... (CRUNCH, MUNCH).. e também não posso recitar as escrituras no original grego... (CRUNCH, MUNCH). Eu não sei nada sobre Niebuhr e Heidegger... (CRUNCH, MUNCH)...” e acabou de comer a maçã.
- “Mas tudo o que eu gostaria de saber é: essa maçã que eu acabei de comer estava doce ou azeda?”
Dr. Tilljch parou por um momento e respondeu com todo o estilo de um estudioso:
- “Eu não tenho possibilidades de responder essa questão, pois eu não provei a sua maçã”.
O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tilljch e disse calmamente:
-”O senhor também nunca provou do meu Jesus, Como pode afirmar o que está dizendo?”
Mais de 1000 pessoas que estavam assistindo não puderam se conter. O auditório se ergueu em aplausos. Dr. Tillich agradeceu a platéia e rapidamente deixou o palco.

Você já provou Jesus?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O NOSSO PLANETA




Jó 28:5 - A Terra... em baixo é revolvida como por fogo

II Pedro 3:10 - Os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há, se queimarão

Terra que nós habitamos é, no dizer dos cientistas, uma bola de fogo envolvida por uma crosta de matéria sólida, proporcionalmente mais fina do que a casca de um ovo. Somente a algumas dezenas de quilômetros, sob os nossos pés, ferve um magma incandescente.

Se pensarmos ainda nas enormes pressões que provocam a desagregação, pelo interior, desta fina camada, fica explicada a causa de tanto dos abalos sísmicos, sacudindo, por vezes, certas regiões do nosso planeta, como dos vulcões, que são fendas da crosta terrestre, por onde se escapam os elementos em fusão.

Tais catástrofes são, na verdade, muito terríveis. Mas deixai-nos dizer-vos que o mundo inteiro é como um grande vulcão. «Os céus e a Terra que agora existem, estão reservados, pela Palavra de Deus, para o fogo» (II Pedro 3:7). Este decreto é irrevogável. O mundo está em vias de se tornar num lodaçal de corrupção de tal ordem que em breve virá o dia em que Deus subitamente lhe porá fim.

Não há senão um refugio para o homem: é em Jesus. Aquele que foi crucificado oferece gratuitamente a cada um uma mensagem de salvação. Bons ou maus, despertai, arrependei-vos, deixai as vossas ilusões, as vossas discussões, o vosso orgulho. Aprendei a conhecer o Cristo, Filho do homem e Filho de Deus. Vinde dizer-Lhe: Eu estou perdido... Tu és o meu Salvador.

Sim, vós, os que ledes estas linhas, quem quer que sejais, despertai para o Evangelho, porque DORMIS SOBRE UM VULCÃO!


Caráter




Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências. Rom. 13:13 e 14.
Enquanto eu cursava a faculdade, Walter B. Clark era o preceptor dos rapazes. Certa noite, enquanto dirigia o culto, ele disse: "O caráter é aquilo que você é no escuro." Ele poderia ter acrescentado: "E também o que você é de dia, quando acha que ninguém está olhando.”

Vários anos atrás, John Gosson se dirigia de moto a uma oficina de carros em Syracuse, Nova Iorque. Ele havia lido o anúncio de uma Honda; queria dar uma olhadinha e, quem sabe, comprá-la. Sem que ele o percebesse, o vento abriu o bolso de sua jaqueta, que continha 7.500 dólares - suas economias dos últimos sete anos.

As notas se espalharam pela rodovia. Os motoristas que passavam, pararam e se serviram daquela "chuva de dinheiro". Um motorista honesto, que conseguiu recolher 3.120 dólares, devolveu-os a Gosson. Outro, contudo, acrescentou um insulto ao dano, não apenas por ficar com o dinheiro que havia recolhido, mas ainda mandando ao infeliz jovem um cartão postal ofensivo, no qual se gabava de ter passado "férias pagas" na Califórnia. O cartão dizia: "Eu me senti no sétimo céu, juntando e guardando aquele 'troquinho' na rodovia, o qual, segundo descobri, pertencia a você."
Caráter de Prata Refinada
Vai sentar-se, como o purificador de prata, vigiando com atenção, até que todo o refugo tenha sido queimado. Purificará os levitas, os servos de Deus, e os limpará como se limpa o ouro e a prata. Assim, eles servirão a Deus com corações puros. Mal. 3:3 (A Bíblia Viva).
A parte de trás de objetos feitos com prata da melhor qualidade em geral traz estampada a palavra "sterling" (esterlina). Você sabe como se originou a palavra "esterlina"?

Segundo Walter de Pinchebek, que viveu por volta do ano 1300, havia na cidade de Hanse, no norte da Alemanha, um estabelecimento mercantil chamado Easterling. Os sócios dessa firma eram reconhecidos como sendo tão íntegros em suas transações, que receberam privilégios especiais no comércio e nos bancos. Os comerciantes da filial inglesa dessa firma obtiveram permissão para cunhar moedas com seu próprio nome. Essas moedas eram cunhadas com a palavra "Easterling". Compunham-se de 92,2% de prata e menos de 8% de liga (esta última era necessária para evitar que a prata se desgastasse muito rapidamente). Por fim, a palavra Easterling foi encurtada para "sterling" (esterlina) e daí em diante toda prata que atinge essas especificações passou a ser marcada como esterlina.

No verso de hoje, o Senhor é retratado como refinador de metais preciosos. Os refinadores de ouro e prata dos tempos bíblicos são descritos como estando assentados diante de uma fornalha, observando atentamente o processo de purificação, para que nada se perdesse do precioso metal (ver Isa. 1:25). Para que o resultado fosse o melhor, o refinador não aplicava calor de mais nem de menos. Quando o minério chegava ao ponto de fundir-se, a escória era removida sem danificar o precioso metal.
Deus freqüentemente usa provas que parecem "ardentes" para refinar o nosso caráter. Como o salmista diz:
"Tu nos colocaste no fogo para nos purificar, como se faz com a prata." Sal. 66:10 (A Bíblia Viva).

 “Esterlina" está para a prata assim como "cristão" deve estar para o caráter.

sábado, 22 de outubro de 2011

A vida continua


O SEU NOME JÁ ESTA ESCRITO NO LIVRO DA VIDA?

“Que bobagem. Como a vida pode continuar, depois de eu estar no caixão e enterrado a sete palmos de terra?! Após a morte acabou tudo”.

Realmente é assim? Você tem certeza absoluta de que não há vida após a morte? Ou, em seu caso, a situação descrita abaixo é verdadeira:

“Uma pessoa incrédula disse certa vez: ‘há certa preocupação que me tira toda a diversão da minha vida’. ‘E o que seria?’ perguntou seu amigo. ‘Eu tenho receio de que a Bíblia tem razão. E se for o caso, estamos fritos”.

A Bíblia tem razão. Nós queremos ajudá-lo, para que você não se iluda construindo sobre o fundamento errado e, no fim de sua vida, descobrir que seu nome não está no livro da vida. Em Apocalipse 20,12 e 15 esta escrito: “ Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram os livros. Ainda outro livro foi aberto, o livro da vida, foi aberto.

E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.

Há vida após a morte e a pergunta mais importante é: O seu nome já esta escrito no livro da vida?

Caso não esteja, você esta no caminho que leva a condenação eterna. Mas sua vida pode continuar de uma forma maravilhosa, mesmo que no momento você tenha muitos problemas e tenha que lidar com situações onde não vê nenhuma perspectiva. Procure ajuda na pessoa de Jesus Cristo e confesse os seus pecados a ele e diga-o que quer continuar a vida com ele.

Aceite Jesus na sua vida. Tudo se resolverá, e o melhor está a sua espera: a eternidade sem dores, sem sofrimentos e sem lagrimas. E você se alegrará do fato que seu nome esta escrito no livro da vida.

Aceite a maior oferta de sua vida: Jesus Cristo.

Disse-lhe Jesus


Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

Nem tudo o que é bom é de Deus, mas, tenha certeza, tudo o que é de DEUS é bom.

Ainda que seja tristeza, com Deus, é melhor do que sofrer no mundo. Se você sente tristeza, por saber que está separado de Deus, hoje, saiba que todos nós, somos pecadores, nascemos da semente do pecado, antes de praticarmos qualquer obra, ou de termos consciência de qualquer juízo;por causa do pecado que entrou no mundo, o pecado que nos separa de Deus.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 3:23

Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.  Romanos 3:10

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23

Mas, o plano perfeito de Deus, não era esse...
Foi o homem quem pecou, quando deixou-se enganar e desobedeceu às ordens do seu Criador. 

Deus em sua infinita misericórdia, enviou Seu Filho Amado, para morrer em nosso lugar. 

Assim como, pela lei, só havia remissão dos pecados através do sangue em sacrifício a Deus. Jesus se entregou como sacrifício por nós.

E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés. Levítico 16:34
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,1 Pedro 1:3

Deus demonstra seu grande amor, para conosco, sendo ainda pecadores. 

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.  João 3:16
Jesus entregou sua vida, como sacrifício vivo, para nos salvar, ressuscitou e nos dá vida eterna.            

Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos o nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,  Hebreus 13:20

A tristeza do arrependimento, é uma coisas boa, na verdade, maravilhosa. Pois, produz as condições de abandono das coisas desse mundo, de reconhecimento, de que, sem Jesus estamos mortos em nossas ofensas e separados de Deus. Mas, através de Jesus somos feitos filhos de Deus e temos a certeza da salvação.


Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. 2 Coríntios 7:10

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Lucas 15:7
Muitos caminhos parecem bons, mas só um caminho conduz  a Deus: JESUS

Para onde você quer ir?

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Provérbios 14:12
Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o SENHOR sonda os corações.


Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6

sábado, 10 de setembro de 2011

O Grande desinteresse brasileiro por missões Evangélicas




 “Todo cristão que não é missionário é um impostor”

Na mesma época em que se projetava um desenvolvimento glorioso para a economia nacional – o chamado “milagre econômico” dos anos 1960 e 70 –, outro setor do país, a Igreja Evangélica, também experimentava tempos de intensa euforia. Abarrotadas de jovens atraídos por uma mensagem cristã atenta aos seus anseios, as congregações faziam planos dourados para o futuro. A idéia geral era transformar o país no celeiro da obra missionária global. Difícil era encontrar igreja que não tivesse um departamento de missões e planos de enviar obreiros para ganhar o mundo para Cristo. A mensagem escatológica, então em alta nos púlpitos, era uma só: pregar o Evangelho a toda criatura, a fim de que o Senhor voltasse depressa. Organizações missionárias surgiam a cada dia, atraindo gente que desejava dedicar a vida à boa obra.
No entanto, neste início da segunda década do século 21, o que se nota é que, se tudo não passou de mero entusiasmo – os números vigorosos da presença missionária brasileira mostram que não –, a situação atual é bem diversa daquela que a geração anterior projetou. Missão rima com visão e ação, e as duas palavras andam bem distantes da maioria das igrejas evangélicas brasileiras, segundo especialistas em missiologia. Mesmo com o acelerado crescimento numérico dos que professam a fé evangélica no país, que seriam quase 20% dos brasileiros de acordo com projeções baseadas em dados oficiais, o envolvimento dos crentes nacionais com a obra missionária, em todas as suas instâncias – seja social ou evangelística –, segue a passos bem mais lentos.
O conhecimento das demandas missionárias é exposto em cada campanha ou congresso. Testemunhos são derramados nos púlpitos, levando a muita comoção e decisões pessoais. Passado algum tempo, contudo, os compromissos assumidos por um maior envolvimento com a obra de evangelização e intervenção social se esfriam e a missão de alcançar o mundo com o amor de Cristo fica a cargo dos missionários de carreira – isso quando obreiros enviados não são simplesmente esquecidos no campo. “Infelizmente, o jargão de que cada cristão é um missionário está sendo esquecido. A ênfase em muitas igrejas é pelo crescimento da congregação local”, atesta o professor Diego Almeida, docente do mestrado em missiologia do Seminário de Educação do Recife (PE).           “O serviço acaba concentrado nas mãos de profissionais.”
Para o pastor José Crispim Santos, promotor setorial da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira (CBB) – uma das maiores organizações missionárias do mundo, com mais de 600 obreiros no campo –, a Igreja brasileira está bem inteirada acerca dos desafios missionários da atualidade, mas as ações ainda não são suficientes para o tamanho deles. “Há muitas agências missionárias divulgando o tempo todo, além da mídia que noticia fatos que demonstram o sofrimento humano, físico e espiritual ao redor do planeta. Nossa avaliação é que, diante deste cenário de grande carência espiritual, a Igreja tem dado sua contribuição – entretanto, isso é insuficiente, quando a missão é, de fato, tornar Cristo conhecido em toda a Terra”.

DISCURSO E PRÁTICA

O que parece evidente na paradoxal situação da Igreja evangélica brasileira, um contingente com enorme potencial humano e financeiro, mas pouco utilizado quando o assunto é o “Ide” de Jesus; é que a miopia missionária passa pela liderança – uma barreira difícil de ser transposta, conforme relatado por gente que trabalha em ministérios e departamentos específicos. Essa tendência à inação, alimentada pela valorização de outras prioridades, acaba contaminando o rebanho. Quando a visão do líder não passa das paredes do templo, dificilmente a igreja desenvolve alguma intervenção importante, até mesmo em sua comunidade. “De fato, quando o dirigente tem visão e é entusiasmado com a obra missionária, a igreja tende a acompanhá-lo. Da mesma forma, o inverso é verdadeiro. Entretanto, há algumas exceções; quando a igreja possui promotores de missões, esses batalhadores realizam verdadeiros milagres”, continua Crispim.
Acontece que a própria estrutura de funcionamento das igrejas, muitas vezes baseado em decisões de poucas pessoas, quando não apenas de um líder centralizador, torna ainda mais difícil o convencimento de que a missão é de toda pessoa que um dia recebeu a Cristo como Salvador. “Dentro do atual quadro religioso brasileiro, creio que o nosso exacerbado clericalismo é um enorme obstáculo para uma compreensão e prática da obra missionária em termos de missão integral”, atesta o professor de teologia e história eclesiástica da Faculdade de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo, Paulo Ayres. Mas as barreiras para se desenvolver uma ação missionária mais eficiente, ainda que possam nascer no clero, também são agravadas pelo perfil do crente contemporâneo. “Hoje, grande parte dos membros de nossas congregações é constituída mais por assistentes passivos e clientes em busca de produtos religiosos do que irmãos e irmãs na fé com forte compromisso e prática missionárias, especialmente em suas atividades cotidianas no mundo secular onde vivem e trabalham”, avalia o religioso, que é bispo emérito da Igreja Metodista do Brasil.
No seu entender, a Igreja tem utilizado estratégias equivocadas. Por outro lado, Ayres lembra que é muito mais cômodo terceirizar o compromisso missionário do que executá-lo pessoalmente, ainda que a missão específica possa ser realizada no próprio bairro onde se reside. “É mais cômodo contribuir para enviar um missionário ao Cazaquistão ou a Guiné-Bissau do que ir pessoalmente, no poder do Espírito Santo, trabalhar como voluntário no Piauí ou na Cracolândia, em São Paulo, ainda que seja por um curto período de tempo, como evangelista, obreiro com crianças, dentista ou trabalhador social”, comenta. Assim, além da omissão do Corpo de Cristo por falta de conhecimento ou disposição, a Igreja corre riscos de ter seu trabalho missionário hipertrofiado na medida em que se transmite toda a responsabilidade do serviço cristão para as agências especializadas – um problema acentuado principalmente em comunidades de fé ligadas a grandes associações missionárias.

MOBILIZAÇÃO

Do tripé normalmente exposto nos eventos temáticos de missões (“contribuir, orar e ir”), em geral só se desenvolve mais efetivamente o primeiro, e ainda assim em patamares muito abaixo do que as igrejas poderiam fazer. Um levantamento feito pela Missão Horizontes apontou que o investimento médio per capita  do crente brasileiro em missões durante um ano inteiro é menor do que o preço de uma latinha de Coca-Cola – algo em torno de irrisórios R$ 2,50.  Para o missionário e pastor batista Ricardo Magalhães, que atua em Portugal a serviço da Missão Cristã Européia ao lado da mulher e também obreira Priscila, a escassez de investimento no setor missionário está mais atrelada à falta de visão do que de recursos. “De maneira geral, a Igreja brasileira não tem problemas com finanças, porque ela sabe se mexer para gerar fundos quando quer e para o que quer. E isso, quando se sabe que não há falta de pessoas querendo ir aos campos: inúmeros missionários só aguardam recursos para ir”, completa. Assim, o aspecto da oração, sem a visibilidade e sem o apelo de outros ministérios da igreja, fica naturalmente reduzido a pequenos grupos.
De olho na mobilização da igreja para orar, uma das ações das diversas organizações missionárias é publicar sempre em seus boletins os motivos de intercessão nos campos, pelos missionários e pelos desafios a serem superados. A JMM já utiliza até mesmo mensagens de SMS para pessoas cadastradas, que recebem torpedos com pedidos urgentes de intercessão. Já o terceiro passo, o de ir, é o maior desafio. Seja para pequenas viagens missionárias ou para partir definitivamente rumo ao campo, entre o desejo, o chamado, a preparação e a missão há de fato uma longa trajetória geralmente não concluída. Não são poucos os casos de vocações que se esfriam até mesmo dentro dos seminários, ou de leigos envolvidos com a obra serem sufocados com o ativismo religioso. É gente bem intencionada que acaba direcionando seu tempo, recursos e esforços mais para dentro do que para fora da igreja.
“As comunidades evangélicas têm caído em um dos dois extremos: ou elas se fecham a um diálogo com a sociedade ou se abrem excessivamente para uma vontade popular, abraçando um discurso econômico de prosperidade”, sustenta o missionário Alesson Góis, da Igreja Congregacional, que coordena o ministério independente Vidas em Restauração (VER). “O mundo não precisa de um cristianismo pregado, mas vivido. Todo cristão que não é um missionário é um impostor, pois é muito egoísta receber toda a graça e amor de Deus e não compartilhá-los com o próximo”. Envolvendo cerca de 60 jovens de diversas denominações, entre batistas, presbiterianos, congregacionais e membros de igrejas diversas como a Assembléia de Deus e a Sara Nossa Terra, o ministério se encontra todos os sábados no Parque Treze de Maio, no centro de Recife. Os jovens se reúnem como uma roda de conversa, mas sem se caracterizar como uma liturgia ou como uma extensão da igreja institucional. “Muita gente se surpreende pelo fato de sermos cristãos e conversarmos com eles sem forçar a barra para que se convertam”, comenta Góis.

PRESENÇA NOTADA

Para o missionário e pastor presbiteriano Ronaldo Lidório, parte da frustração de setores da Igreja vem justamente daquela expectativa superestimada em relação ao seu papel na evangelização do mundo, que acabou não se concretizando: “Pensamos que rapidamente encontraríamos uma veia missionária comparada à da Coréia do Sul, o que ainda não aconteceu”, reconhece. Mesmo assim, ressalva, existe um outro lado. “Creio que corremos perigo ao focarmos somente nas negligências. É certo que a Igreja nacional caminha com bons passos”. Ele cita como exemplo a presença evangélica em povos indígenas, setor no qual seu trabalho é respeitadíssimo. Além de ter vivido por dez anos entre o povo konkomba, de Gana (África), ele agora está envolvido com o Projeto Amanajé, de evangelismo e assistência a indígenas na Amazônia. “A Igreja atua em 182 etnias indígenas e coordena quase 260 programas sociais entre esses povos”, enumera. “Além disso, comunidades ribeirinhas, até pouco tempo esquecidas pelas igrejas, hoje contam com dezenas de programas cristãos, tanto de evangelização como de ação social.”
Lidório destaca ainda o trabalho de organizações regionais, como a Juventude Evangélica da Paraíba (Juvep), que tem plantado igrejas e centros de atendimento popular pelo Nordeste. “O sertão hoje possui menos da metade das áreas não evangelizadas em relação ao quadro de 15 anos atrás, e essa mobilização se deu a partir de iniciativas como a Juvep e outros programas dedicados aos sertanejos”. Já na área transcultural – a mais conhecida e romantizada do trabalho missionário, que envolve a figura clássica do obreiro que larga sua terra para pregar o Evangelho num canto qualquer do mundo –, Lidório garante que as igrejas e agências brasileiras também marcam presença. “Jamais tivemos tantos missionários no exterior como em nossos dias, e não é incomum encontrarmos hoje brasileiros ocupando posições de liderança em equipes e missões na África e na Ásia”, informa. Pelas estatísticas disponíveis, hoje atuam cerca de 2,3 mil missionários brasileiros no exterior, espalhados por mais de 50 países. “A Igreja brasileira é uma das maiores representações de ações missionárias na atualidade, embora o número de obreiros e de ações missionárias seja realmente bem menor do que poderia e deveria ser”, conclui Ronaldo Lidório.
No entender do especialista em missiologia Diego Almeida, ministérios como o VER têm se tornado cada vez mais comum, não somente no Brasil, mas em diversos países. “Quando a Igreja não investe nos vocacionados, eles se preparam por conta própria”. Foi justamente o caso da estudante de psicologia e funcionária pública Quésia Cordeiro, de 23 anos. Após decidir dedicar-se às missões após os congressos temáticos de que participou, ela não recebeu nenhum suporte para dar os passos seguintes na preparação. “Não recebi nenhuma capacitação os discipulado. Tive que correr atrás para manter a chama acesa”, conta a jovem. Com conhecimento próprio, ela constata: “O despertamento para a obra missionária não é uma coisa contínua, mas pontual, restrita a conferências e eventos.” Para Almeida, mesmo que as igrejas não mostrem a Palavra de Deus, ela acaba se cumprindo de outras formas – “O triste é ver que a instituição criada para apresentar Jesus ao mundo não faz parte desse processo”, lamenta o professor.

“Nossa missão é implantar o Reino de Deus”

Para o bispo Ayres, entender missões como mero proselitismo é atitude reducionista.
Especialista em missiologia, tendo atuado como evangelista em Portugal e no Nordeste brasileiro, Paulo Ayres é hoje bispo emérito de sua denominação, a Igreja Metodista, e professor de teologia e história eclesiástica. Ele falou com CRISTIANISMO HOJE sobre o panorama evangélico brasileiro em relação à missão integral da Igreja.

CRISTIANISMO HOJE – Ao mesmo tempo em que a Igreja brasileira cresce numericamente, o conhecimento e envolvimento com missões parece decrescer a cada geração. Por quê? 

PAULO AYRES – O crescimento numérico do povo evangélico brasileiro, em minha opinião, não tem sido acompanhado de um maior compromisso missionário em todos os campos da vida brasileira que reclamam um eficaz testemunho evangélico. As igrejas evangélicas brasileiras, em sua maioria, têm uma visão reducionista sobre o que é missão, entendendo-a mais em termos de evangelismo visando à conversão individual. Outras dimensões missionárias, como o serviço cristão aos necessitados, o ensino na doutrina dos apóstolos, o testemunho público do Evangelho, a ética e a moral cristãs (a práxis do Evangelho), ou até mesmo o culto, ainda que consideradas como importantes por algumas igrejas, acabam, na prática missionária, sendo somente – quando muito – andaimes secundários para a conversão individual.
Qual o resultado prático desse panorama?
Essa visão reducionista faz com que missão seja entendida e praticada mais como estratégias para conquistar almas para Cristo do que realmente levar à frente o objetivo de sinalizar a presença do Reino de Deus no mundo. Daí a obsessão pelo crescimento numérico das igrejas – melhor dizendo, das denominações – a qualquer custo, mesmo em detrimento dos valores maiores do Evangelho. É por isso que o crescimento numérico dos evangélicos brasileiros, apesar da extraordinária transformação na vida pessoal de milhões de pessoas, não tem causado maior impacto transformador em nossa sociedade.
O que fazer para mudar esse quadro de crescimento sem transformação social?
Creio que precisamos, com urgência, de uma nova reforma no evangelismo brasileiro, que deverá ter como seu centro a compreensão e a prática da missão como obra de Deus na implantação do seu Reino entre nós. Se deixarmos de lado a obra humana forjada nas regras do mercado e da exacerbada competição institucional entre as igrejas, contribuiremos para a construção de uma sociedade com alto padrão espiritual e ético, segundo a maneira de ser exposta por Jesus no Sermão do Monte.
Presença missionária brasileira
2.300 é o número aproximado de missionários brasileiros no exterior
50 são os países onde eles atuam
600 deles são ligados à Junta de Missões Mundiais da CBB
Vi isso no Blog do Lino Título: O crescente desinteresse brasileiro por missões

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