A evangelização agressiva, ao estilo apostólico é
necessária. Esse princípio foi praticado, na íntegra, pelos pioneiros. Daniel
Berg, por exemplo, nas viagens pelo interior da Ilha do Marajó, no Pará, ainda
sem saber se expressar com clareza na língua portuguesa, cada pessoa que
encontrava, Daniel via uma alma perdida que precisava urgentemente de um
salvador. Era como se fosse a última oportunidade daquela alma e, se ele, como
pregador, não anunciasse as boas novas de salvação, o Senhor haveria de
requerer responsabilidades, Ez 33.7-9.
Outro princípio, iniciado pelo apóstolo Paulo que
bem assegura o desenvolvimento deste tema é encontrado em 1 Co 9.22, onde o
apóstolo busca todos os métodos disponíveis ao seu alcance, e, até as
alternativas que estavam além das suas possibilidades para salvar os seus
ouvintes. É isso que sugere o texto: "fiz-me tudo para todos, para por
todos os meios chegar a salvar alguns".
A aplicação da estratégia de Paulo, para os
nossos dias, pode-se resumir da seguinte maneira: todos os métodos pedagógicos,
todos os meios de comunicação, todos os equipamentos tecnológicos disponíveis,
investir todo o dinheiro, em todos os lugares, a qualquer hora, com todo o
pessoal, com todas as forças, com todo ânimo, com todos os instrumentos e
grupos musicais recomendáveis, etc.
Com o crescimento da igreja, até certo ponto
inesperado, houve, também, um volume considerável de atividades administrativas
que, em regra geral, consomem 80% do tempo do pastor. Com isso, a administração
dos números assumiu posição de prioridade, enquanto que a evangelização passou
a ser tarefa de um grupo isolado da igreja, geralmente chamado de
"Departamento de Evangelismo". Esse "Departamento" é que
planeja e executa o evangelismo nos fins de semana, uma vez no mês, e, pasmem:
algumas igrejas só tratam desse assunto durante os congressos de mocidade,
anualmente (!).
O que deveria ser tarefa diária de todos os
crentes, sob a liderança do pastor, passou a ser feita periodicamente, por uns
poucos.
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