Tenho algo a dizer sobre o
relacionamento dentro das residências cristãs. É quase propriedade dos
pré-adolescente e adolescentes dizer “eu sei”. É difícil lidar com quem pensa
que sabe (quase) tudo! Com raras exceções, aqueles que dizem isso não sabem nada
de importante.
As crianças são inteligentes. muito
inteligentes dentro da medida da faixa-etária delas. Olhemos para elas como
“pessoinhas” sábias: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;
ensina o justo e ele aumentará em doutrina” – Provérbios 9.9.
Pela graça de Deus, lendo o Salmo 1 eu atinei que o melhor fruto é o que nasce na estação certa. Então, não podemos querer colher frutos adiantados na vida das crianças. Devo me satisfazer com atitudes de criança em criança, não é possível que uma cabecinha infantil manifeste frutos de alguém adolescente ou que o adolescente pense e aja feito gente adulta.
Uma das crianças que Deus deu para
mim e minha esposa fez 13 no sábado. Fizemos algo diferente para comemorar o
aniversário dela neste ano. Juntamos toda a família e fomos ao circo. Antes de
entrar, na calçada da rua mesmo, cantamos “Parabéns Pra Você”, em seguida
entramos num estabelecimento e comemos salgadinhos e barras de chocolates e
bebemos refrigerantes. Ela ganhou presentes também! Depois, tive o prazer de
vê-la se divertindo bastante ao lado de uma amiga e de uma prima bem pertinho
do picadeiro assistindo palhaços, trapezistas e mágicos. Ela nunca havia estado
em um ambiente assim...
E, ontem, após o culto, essa mesma
criança veio até mim na minha sala dizer que sentia desejo de se batizar nas
águas. Perguntei a ela se sabia o significado do ritual. Três segundos de
silêncio com ar de surpresa pela minha interrogação. Não deixei de falar que
estava contente com sua decisão, mas que conversaríamos sobre o assunto quando
o nosso tempo estivesse mais disponível, pois ela precisava dormir para acordar
cedinho na segunda-feira para ir à escola. Tenho a resposta e por conhecê-la
bem sei que não precisa apressar-se, ainda está passando pelo processo de
aprendizagem das coisas espirituais, precisa entender o valor do simbolismo das
águas batismais.
Percebo jovens rebelados porque seus
pais exigiram deles frutos fora do tempo certo de apresentá-los e provocaram
neles a rebelião. E quando chegaram momentos de orientá-los, esses filhos
disseram “eu sei, mãe; eu sei. pai!”, recusando-se a ouvi-los, porque estavam
estressados com as expectativas inconvenientes que colocaram em suas vidas.
Pais devem ser transmissores do
saber, precisam passar à criançada a sabedoria do alto (Tiago 3.13-18). Esse
diálogo é travado usando a autoridade e nunca o autoritarismo. E quanto esta
comunicação ocorre eficazmente, os filhos tornam-se conscientes que a principal
fonte de seu aprendizado é seus pais.
É tão bom quando o filho e a filha
buscam em seus pais as respostas de tudo que precisam!
Os pais cristãos não devem temer não saber o que dizer aos filhos. A
Bíblia Sagrada contém o que precisa ser ensinado. Faça-se pesquisas bíblicas,
diuturnamente, porque o Inventor da família disponibiliza informações para que
os pais saibam relacionarem-se bem com seus filhos
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