"E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o
constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que
cumpre tudo em todos". (Ef 1:22-23)
Em grego, o termo correspondente a
igreja é ekklesia, cujo significado é “assembleia”, “reunião”,
“qualquer tipo de reunião” ou “ajuntamento de pessoas”. Atualmente, porém, o
termo “igreja” assumiu um significado tanto mais específico quanto mais
glorioso. Passou a significar o corpo de Jesus Cristo, a comunidade dos santos,
a reunião do povo de Deus e o próprio povo de Deus. Neste artigo, algumas
informações gerais a respeito da igreja de Jesus Cristo, que foi chamada pelo
apóstolo Paulo de "a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da
verdade" (I Tm 3:15). Cumpre, pois, ao crente, como um dos seus
integrantes, interessar-se por conhecer cada vez melhor tudo aquilo que a ela
se refere: história, estrutura, funcionamento, etc., para satisfazer a sua
própria necessidade de saber e para se certificar do papel que lhe cabe como
membro desse corpo. A seguir alguns aspectos da igreja, que abordo neste post.
Relacionei conceito, visibilidade, alcance e distinção.
O conceito de igreja: A igreja é o conjunto de todos os verdadeiros cristãos: os que se arrependeram e foram perdoados e justificados, mediante a fé em Jesus Cristo. As Escrituras chamam-na de "corpo de Cristo" (I Co 11:3; Ef 5:23; Cl 1:18), e cada um dos seus filiados é "um membro desse corpo" (I Co 12:27). É importante salientar que, quando o Novo Testamento se refere, dentre os judeus e gentios, a alguns que são chamados a fazer parte do corpo celestial de Cristo, a palavra igreja é empregada como um termo próprio. A palavra grega ekklesia que tem “igreja” como sua correspondente em português, indica, em sua língua de origem, uma assembléia, ou ajuntamento de pessoas para tratar de algum assunto de interesse comum. A “Septuaginta” usa a palavra ekklesia para se referir às multidões de modo geral (Gn 49:6; Nm 22:4) e à “assembléia dos israelitas perante Deus para ouvir a lei, confessar pecados, mostrar arrependimento e renovar a aliança (Dt 4:10, 33; Js 8:33-35; Jz 20:1 e 2; I Cr 28:8; II Cr 20:5, 23:3, 29:20-31; Ne 8)”.
O conceito de igreja: A igreja é o conjunto de todos os verdadeiros cristãos: os que se arrependeram e foram perdoados e justificados, mediante a fé em Jesus Cristo. As Escrituras chamam-na de "corpo de Cristo" (I Co 11:3; Ef 5:23; Cl 1:18), e cada um dos seus filiados é "um membro desse corpo" (I Co 12:27). É importante salientar que, quando o Novo Testamento se refere, dentre os judeus e gentios, a alguns que são chamados a fazer parte do corpo celestial de Cristo, a palavra igreja é empregada como um termo próprio. A palavra grega ekklesia que tem “igreja” como sua correspondente em português, indica, em sua língua de origem, uma assembléia, ou ajuntamento de pessoas para tratar de algum assunto de interesse comum. A “Septuaginta” usa a palavra ekklesia para se referir às multidões de modo geral (Gn 49:6; Nm 22:4) e à “assembléia dos israelitas perante Deus para ouvir a lei, confessar pecados, mostrar arrependimento e renovar a aliança (Dt 4:10, 33; Js 8:33-35; Jz 20:1 e 2; I Cr 28:8; II Cr 20:5, 23:3, 29:20-31; Ne 8)”.
“igreja invisível é a igreja como
Deus a vê (I Sm 16:7b), uma igreja que só contêm crentes, ao passo que a igreja
visível é a igreja como o homem a vê...” (cf. I Sm 16:7b; I Rs 8:39b).
A visibilidade da igreja: Considerada do
ponto de vista de quem a vê, a igreja cristã é classificada em: igreja
invisível e igreja visível. Primeiramente, vejamos o que
é a igreja invisível. Em um dos seus aspectos, a igreja de Cristo é chamada de
invisível “porque é essencialmente espiritual e, em sua essência espiritual,
não a pode discernir o olho humano; e porque é impossível determinar
infalivelmente quem não lhe pertence”; corrobora isso o fato de as bênçãos
da salvação, tais como a regeneração, a conversão, a fé verdadeira e a comunhão
espiritual serem invisíveis. Como a maneira de ver do homem nem sempre coincide
com a maneira de ver de Deus, concluímos que, neste caso, somente o Senhor
conhece os que são seus (II Tm 2:19), porque, ao contrário do homem, que
julga pela aparência, Deus vê e conhece o que está no interior de cada pessoa.
Ainda sobre a igreja invisível e a igreja visível, conforme já afirmamos, a “igreja
invisível é a igreja como Deus a vê (I Sm 16:7b), uma igreja que só
contêm crentes, ao passo que a igreja visível é a igreja como o homem a vê...” (cf.
I Sm 16:7b; I Rs 8:39b).
Lembremo-nos também que o termo
“igreja” não deve ser aplicado ao templo, mas aos que nele se reúnem.
O alcance da igreja: É comum classificar-se a igreja quanto ao seu
alcance em dois tipos: universal e local. A igreja universal é
constituída por todos os fiéis cristãos de todos os tempos e lugares,
independentemente de estarem ou não reunidos em algum lugar. Quando o Novo
Testamento se refere à igreja no seu sentido universal, emprega o termo “igreja”
no singular, tal como podemos ver em I Co 10:32: "Portai-vos de modo
que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de
Deus". Outro exemplo é Atos 20:28: "Olhai por vós e por todo o
rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a
igreja de Deus". Todavia, igreja local é o nome que damos a um
agrupamento de cristãos circunscritos a uma determinada área geográfica. Para
distingui-la da universal, o Novo Testamento normalmente usa o termo no plural,
como nos exemplos seguintes: "Mas, se alguém quer ser contencioso, nós
não temos tal costume, nem as igrejas de Deus" (I Co 11:16; cf. At
9:31, 15:41, 16:5; I Co 14:33; Ap 2:11). Devo advertir, porém, que o fato de
usarmos designações diferentes não significa que estamos nos referindo a duas
igrejas, mas, sim, a dois aspectos diferentes da mesma igreja. Lembremo-nos também
que o termo “igreja” não deve ser aplicado ao templo, mas aos que nele se
reúnem.
A distinção da igreja: A igreja pode ser uma instituição ou um organismo, dependendo da maneira como for considerada. Há distinção entre instituição e organismo, mas a distinção aí existente difere da que fazemos (por exemplo: entre igreja visível e igreja invisível). Tratam-se de dois aspectos diferentes da igreja visível, pois, dependendo da maneira como for considerada, pode ser tanto uma instituição como um organismo. “Sociologicamente, é ingenuidade dizer que a igreja não é uma instituição em nenhum sentido. Qualquer padrão de comportamento coletivo que se torna habitual e costumeiro já é uma instituição”. Quando vemos a igreja como um organismo, destacamos principalmente, o seu funcionamento, através dos ofícios que Deus instituiu. Tanto a igreja-instituição como a igreja-organismo têm o seu pano de fundo na igreja invisível. A igreja como organismo é a união ou comunhão dos fiéis, unidos pelo vínculo do Espírito Santo, enquanto a igreja como instituição é a mãe dos fiéis, um instrumento de salvação, uma agência para a conversão dos pecadores e para o aperfeiçoamento dos santos (I Co 12:12,14,25-28).
Até aqui, abordei questões gerais relacionadas à igreja. Esta é o conjunto de todos os crentes fiéis e verdadeiros. A igreja invisível é vista sob a ótica de Deus; a igreja visível é como o homem a vê: exteriormente; a igreja universal é a união espiritual de todos os fiéis cristãos, no tempo e no espaço; a igreja local é o agrupamento de crentes circunscritos numa determinada área geográfica; a igreja-organismo e a igreja-instituição são aspectos diferentes da igreja visível, mas que têm como pano de fundo a igreja invisível.
Podemos, então, afirmar que a Igreja de Cristo é uma instituição gloriosa, e listamos as razões para esta afirmação:
A igreja de Cristo é gloriosa porque tem um dono incomparável. Não é correto associar o nome da igreja ao de um ser humano, por mais célebre que seja essa pessoa; também não se deve confundi-lo com uma denominação religiosa. A igreja é o corpo de Jesus Cristo, e ele mesmo é a cabeça desse corpo (Ef 1:22-23). Somente Cristo deve ser honrado pelo que fez e continua fazendo pela igreja. Ele é o dono da igreja. Foi ele quem se sacrificou a Deus por ela para a "apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5:27).
A igreja de Cristo é gloriosa porque tem um preço incalculável. O apóstolo Pedro diz: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa maneira de viver que por tradição recebestes dos homens, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (I Pe 1:18-19). Por isso, Cristo, que a comprou com o seu próprio sangue, a constituiu como a responsável pela disseminação do conhecimento de Deus no mundo, pois só ela sabe quanto é preciosa aos olhos daquele que a resgatou (Ef 3:7-12).
A igreja de Cristo é gloriosa porque tem um segredo admirável. Uma das coisas que tornou a igreja uma instituição confiável foi o fato de Deus lhe ter feito compreender os mistérios do seu reino, constituindo-a como despenseira desses mesmos mistérios. Portanto, a compreensão e a comunicação desse segredo fez da igreja uma instituição gloriosa. Paulo escreve sobre o papel que lhe coube, como parte desse corpo, sobretudo, para com o mundo gentio, para que pudesse "demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou" (Ef 3:8-12).
Qual tem sido o nosso papel, nesse sentido? A igreja representa o corpo de Cristo, a grande família de Deus, aqui na terra. Todos nós, que a ela pertencemos, somos membros desse corpo e irmãos uns dos outros, inclusive do próprio Jesus Cristo, que é o fundador e a cabeça da igreja (Ef 2:11-12). Nela nascemos espiritualmente e nela temos recebido toda a orientação espiritual necessária ao nosso crescimento. Que as palavras de Paulo aos Efésios sejam aplicadas a nós também:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" (Ef 2:19).
A distinção da igreja: A igreja pode ser uma instituição ou um organismo, dependendo da maneira como for considerada. Há distinção entre instituição e organismo, mas a distinção aí existente difere da que fazemos (por exemplo: entre igreja visível e igreja invisível). Tratam-se de dois aspectos diferentes da igreja visível, pois, dependendo da maneira como for considerada, pode ser tanto uma instituição como um organismo. “Sociologicamente, é ingenuidade dizer que a igreja não é uma instituição em nenhum sentido. Qualquer padrão de comportamento coletivo que se torna habitual e costumeiro já é uma instituição”. Quando vemos a igreja como um organismo, destacamos principalmente, o seu funcionamento, através dos ofícios que Deus instituiu. Tanto a igreja-instituição como a igreja-organismo têm o seu pano de fundo na igreja invisível. A igreja como organismo é a união ou comunhão dos fiéis, unidos pelo vínculo do Espírito Santo, enquanto a igreja como instituição é a mãe dos fiéis, um instrumento de salvação, uma agência para a conversão dos pecadores e para o aperfeiçoamento dos santos (I Co 12:12,14,25-28).
Até aqui, abordei questões gerais relacionadas à igreja. Esta é o conjunto de todos os crentes fiéis e verdadeiros. A igreja invisível é vista sob a ótica de Deus; a igreja visível é como o homem a vê: exteriormente; a igreja universal é a união espiritual de todos os fiéis cristãos, no tempo e no espaço; a igreja local é o agrupamento de crentes circunscritos numa determinada área geográfica; a igreja-organismo e a igreja-instituição são aspectos diferentes da igreja visível, mas que têm como pano de fundo a igreja invisível.
Podemos, então, afirmar que a Igreja de Cristo é uma instituição gloriosa, e listamos as razões para esta afirmação:
A igreja de Cristo é gloriosa porque tem um dono incomparável. Não é correto associar o nome da igreja ao de um ser humano, por mais célebre que seja essa pessoa; também não se deve confundi-lo com uma denominação religiosa. A igreja é o corpo de Jesus Cristo, e ele mesmo é a cabeça desse corpo (Ef 1:22-23). Somente Cristo deve ser honrado pelo que fez e continua fazendo pela igreja. Ele é o dono da igreja. Foi ele quem se sacrificou a Deus por ela para a "apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5:27).
A igreja de Cristo é gloriosa porque tem um preço incalculável. O apóstolo Pedro diz: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa maneira de viver que por tradição recebestes dos homens, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (I Pe 1:18-19). Por isso, Cristo, que a comprou com o seu próprio sangue, a constituiu como a responsável pela disseminação do conhecimento de Deus no mundo, pois só ela sabe quanto é preciosa aos olhos daquele que a resgatou (Ef 3:7-12).
A igreja de Cristo é gloriosa porque tem um segredo admirável. Uma das coisas que tornou a igreja uma instituição confiável foi o fato de Deus lhe ter feito compreender os mistérios do seu reino, constituindo-a como despenseira desses mesmos mistérios. Portanto, a compreensão e a comunicação desse segredo fez da igreja uma instituição gloriosa. Paulo escreve sobre o papel que lhe coube, como parte desse corpo, sobretudo, para com o mundo gentio, para que pudesse "demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou" (Ef 3:8-12).
Qual tem sido o nosso papel, nesse sentido? A igreja representa o corpo de Cristo, a grande família de Deus, aqui na terra. Todos nós, que a ela pertencemos, somos membros desse corpo e irmãos uns dos outros, inclusive do próprio Jesus Cristo, que é o fundador e a cabeça da igreja (Ef 2:11-12). Nela nascemos espiritualmente e nela temos recebido toda a orientação espiritual necessária ao nosso crescimento. Que as palavras de Paulo aos Efésios sejam aplicadas a nós também:
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" (Ef 2:19).
PCamaral
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