Que bom ver voce por aqui! Deus o abençoe.

"O Senhor teu Deus esta no meio de ti,"

Que conforto maravilhoso saber que Deus esta em nosso meio.
Foi o que Cristo ensinou ao seus discipulos na narrativa de Mateus 8. 23 - 27.
Se os discipulos realmente vivessem a fé, não se intimidariam com a tempestade
que surrava o barco; a presença de Cristo, mesmo dormindo seria o bastante para
encorajar os corações daqueles homens.


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sábado, 1 de março de 2014

A BÍBLIA E COMO CHEGOU ATÉ NÓS

Se alguém perguntasse a um crente donde veio a Bíblia, quem a escreveu, e quando e onde foi escrita, talvez não pudesse responder de pronto e satisfatoria­mente. Porém a estas perguntas responderiam aqueles que estudassem tais assuntos. Há milhões de pessoas em toda parte do mundo que aceitam a Bíblia como a palavra inspirada de Deus e a usam como o seu guia diário. Os tristes acham nela conforto; os tentados, conselhos; e ela transforma as pessoas que a aceitam como a voz de Deus. 0 mundo desfruta sempre dos atos de amor e sacrifício que ela inspira.
Entre o povo que ama a Bíblia há muitos dos mais nobres deste mundo. Milhares destes prefeririam sofrer qualquer prejuízo a perder a Bíblia. A história do cristianismo está repleta de mártires que foram lançados na prisão pelo amor à Bíblia; não poucos se ocupavam com a tarefa impossível de exterminar a Bíblia. Temos hoje a palavra de Deus pelos sacrifícios que os nossos antepassados fizeram através dos séculos, e muitos estão prontos a padecer pelo amor leal que têm para com o Livro Inspirado, embora, na maioria, não possam res­ponder a todas as perguntas a seu respeito. Escrevo estes estudos para que os leitores saibam que a Bíblia que temos é substancialmente a mesma que o nosso Mestre e os seus apóstolos e os primeiros crentes usaram.

«A Bíblia é em religião o que o telescópio é em astronomia. Ela não contradiz coisa alguma outrora conhecida. Ela conduz a vista para novos mundos, abre mais lindas visões e descobre belos sistemas onde pensá­vamos que houvesse só cousas vagas ou escuridão.»

Sua Origem

Houve um tempo em que a palavra inspirada de Deus não era ainda escrita. 0 homem falhou à prova da consciência e entrou por uma nova época debaixo da lei. Então começou a necessi­dade da palavra escrita. Não há evidência de que o homem tivesse a palavra de Deus escrita antes do dia em que Jeová disse a Moisés: «Escreve isto para memorial num livro» (Êx. 17:14). Daquele tempo em diante os homens de Deus «falaram inspirados pelo Espírito Santo».
Davi era «o suave em salmos de Israel» (II Sam. 23:1); Lucas escreveu o Evangelho que tem o seu nome, e o Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João, «Revelação de Jesus Cristo... a João seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto» (Apoc. 1:1,2). Entretanto, havia homens santos aos quais Deus falou, como Noé, Abraão e José. Mas não lemos que algum deles fora inspirado para escrever a palavra de Deus.
Às vezes, Deus revelou a sua vontade oralmente, numa maneira direta e pessoal, como a Adão, a Caim, a Noé, a Abraão, a Abimeleque, a Isaque, a Jacó e a muitos outros.
Devemos lembrar-nos de que havia sempre duas testemunhas de Deus, a saber: (1) As suas obras: «Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos» (Sal. 19:1); «0 que de Deus se pode conhecer neles está manifesto; porque Deus lho manifestou. Porque coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas» (Rom. 1:19, 20). (2) A consciência do homem:« Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência» (Rom. 2:15). As­sim, o homem possuía desde o princípio um conhecimento de Deus sem as leis escritas. «Es­condeu-se Adão... da presença do Senhor Deus» (Gên. 3:18). Porque a sua consciência conde­nou-o quando ouviu a voz do seu Criador. Depois de matar o seu irmão, Caim foi interrogado por Deus e, acusado pela consciência, replicou: «Não sei; sou eu guardador do meu irmão?» (Gên. 4:9). Entretanto, a consciência não serve como um veículo da revelação divina, porque pode ser cauterizada e fica quase inutilizada. A natureza nos ensina somente que Deus é o Criador. Con­seqüentemente, havia necessidade de uma revelação que durasse para sempre. Tal é a palavra escrita, «que permanece para sempre» (I Ped. 1:23).
O estudo metódico da Bíblia ensina que Deus escolheu um povo particular para ser o interme­diário da revelação. Abraão, conhecido como pai dos fiéis, foi chamado para deixar a sua terra e parentela e ser condutor do próprio povo de Deus. Para confirmar o seu concerto com o seu servo, Deus disse-lhe: «Não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te hei posto» (Gên. 17:5). Deus escolheu o povo judaico (Deut. 14:2) e o separou para que fizesse dele repositório da sua verdade e por ele entregasse a Bíblia ao mundo; «As palavras de Deus lhe foram confia­das» (Rom. 3:2). Depois que a família de Abraão ficou provada Deus permitiu que o povo fosse ao Egito em escravidão. No auge dos sofrimentos do povo de Deus, Ele preparou maravilhosamente Moisés, «o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar» (At. 7:36). E lemos que Moisés «escreveu todas as palavras do Senhor» (Êx. 24:4).
«Deus fez de homens livros» antes de dar a palavra escrita. Adão trouxe a história da criação através de 930 anos e, sem dúvida, contou-a, assim como a sua queda, a Lameque, pai de Noé, de quem foi contemporâneo por 56 anos. Lameque, por sua vez, foi contemporâneo de Sem, filho de Noé, por mais de 90 anos. Pelas pala­vras: «Noé era varão justo e reto em suas gera­ções» (Gên. 6:9), podemos saber como Deus, por meio de um só pregador, garantiu a transmissão verbal da sua revelação.
Noé foi contemporâneo de sete gerações antediluvianas e de onze pós-diluvianas, assim vivendo durante 58 anos da vida curta do pa­triarca Abraão, e morreu 17 anos antes da saída dele para a terra da promessa. Não nos é difícil compreender como ele ouvisse dos seus antepas­sados das grandezas e longanimidade de Deus e, por sua vez, as narrase à sua descendência, acrescentando as histórias do dilúvio e a confu­são de línguas. Abraão assim veio a saber de tudo e a ter sua fé robustecida.
Podemos imaginar Abraão historiando os fa­tos ao seu netinho Jacó, que tinha 14 anos quando o «Pai dos fiéis» faleceu. Quão interes­santes ao menino seriam as histórias da criação, da trasladação de Enoque, do dilúvio, da confu­são das línguas, das suas próprias experiências, como a da saída da sua própria terra, dos concertos, de como Deus lhe mudou o nome e da ocasião de levar Isaque para a terra de Moriá, quando Deus o submeteu à maior prova e ele chegou a conhecê-lo como «Jeová-Jiré» (Gên. 22:14).
Jacó jamais poderia apagar da sua memória estas coisas e durante todos os anos da sua vida meditaria sobre as maravilhas divinas. Em nar­rar tudo ao seu neto Coate, Jacó poderia acres­centar as suas próprias experiências em Betel e no vau de Jaboque. Coate relatava a história a Anrão, e este, por sua vez, a Moisés, o seu filho, que assim teve todas as informações necessárias para escrever o livro de Gênesis, quando Deus lho ordenou a fazer. Portanto, podemos traçar a história da transmissão verbal da palavra de Deus desde o dia em que Ele falou a Adão (Gên. 1:28) até o tempo em que ordenou a Moisés que a escrevesse num livro (Êx. 17:14). Adão transmi­tiu-a a Lameque; Lameque a Noé; Noé a Abraão; Abraão a Jacó; Jacó a Coate; Coate a Anrão e Anrão a Moisés. Sete homens trouxeram a revela­ção desde a criação até que a Bíblia começou a ser escrita. Sete é o número bíblico que significa perfeição. Assim, Deus deu a sua palavra, «por­que a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram pelo Espírito Santo» (II Ped. 1:21).

Fonte: John  Mein A Bíblia E Como Chegou Até Nós

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