Do mundo todo para um só povo
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Povos vizinhos:
Politeístas: visão de mundo baseada no ciclo natural
e subordinada às forças da natureza que eram controladas pelos deuses.
“O pagão é um individualista que faz uso de meios
elaborados de adoração somente para alcançar a sua própria tranquilidade,
integração e segurança. Vive ensimesmado e sua visão não contempla a eternidade
de Deus. Consequentemente, quando sua tranquilidade é abalada nos tempos de
crise não tem para onde voltar” (Wright, O Deus que age)
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Israel:
Monoteísta: visão de mundo baseada na eleição e nas
promessas de Deus, as quais se cumprem a partir de atos salvíficos, nos quais a
natureza se mostra subordinada.
“O centro da atenção do homem, conforme a acepção
bíblica, não estava no ciclo da natureza, mas no que Deus tinha feito, estava
fazendo e ainda estava por fazer, de acordo com a sua intenção declarada.
Assim, a promessa e o cumprimento tornam-se o tema fundamental da Bíblia” (Wright,
O Deus que age)
Para Pensar:
“Outrossim, a Igreja tem proclamado um Evangelho sob a
forma de pietismo individualista e nos moldes da ‘experiência espiritual’,
separado quase inteiramente da vida comum e do programa de Deus na História.
Enquanto isso, acentua a oração e faz promessas sobre a imortalidade da alma.
Não é que elas sejam totalmente errôneas no seu próprio quadro, mas estão
abstraídas da contextura total da Bíblia. Nas formas em que se apresentam, elas
demonstram um retrocesso à ‘normalidade’ pagã, a um culto individualista,
egoísta e utilitário, que não tem embasamento na eleição, na promessa e no
cumprimento. A questão crucial é se tal fé poderá sobreviver melhor do que
todas as formas de politeísmo antigo. Falsificada nestes moldes, a fé não é uma
luxúria só dos prósperos?”
(Wright, O Deus que age)
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