O mundo de Jesus
•
Gregos: Deram a língua que proporcionou
um anuncio ‘universal’ do evangelho.
•
Romanos: A partir da PAX Romana
possibilitaram a divulgação de idéias.
Judeus: Entregaram a estrutura religiosa na qual o
evangelho se desenvolveu
Sob o domínio do Império Romano
–
Augusto (27 a.C. – 14 d.C)
–
Tibério (14 – 37 a.D.)
–
Calígula (37 – 41 a.D.)
–
Cláudio (41 – 54 a.D.)
–
Nero (54 – 68 a.D.)
–
Vespasiano (69 – 79 a.D.)
–
Tito (79 – 81 a.D.)
–
Domiciliano (81 – 96 a.D.)
Palestina administrada
pelos Herodes:
–
Herodes, o Grande (37 a.C. – 4 d.C)
Mt
2.1-19
–
Arquelau Mt
2.19-23
(Judéia, Samaria, Induméia)
–
Herodes Filipe II Lc 3.1
(Ituréia, Traconites)
–
Herodes Antipas
(Peréia, Galiléia)
Mt
14.1-12; Mc 6.14-29; Lc 237-12
Desenvolvimento Social
•
Hasmoneus, ou Macabeus:
Consolidaram
a dinastia entre (142 – 37 a.C) através de Judas, Jonatas e Simão. Com o passar
do tempo aliaram-se aos romanos, mantendo o controle sobre o templo e o
sumo-sacerdócio. À época de Jesus ficaram conhecidos como Saduceus.
•
Saduceus:
Eram
aristocratas, não numerosos, mas extremamente poderosos. Rejeitavam qualquer
escrito que não fosse a Torá, bem como qualquer doutrina que não estivesse
presente nela, como a ressurreição.
•
Zelotes:
Grupo
separatista que procurava libertar Israel através da revolta armada
•
Fariseus:
Partido
da Sinagoga, reinterpretaram a Lei e estabeleceram regras para que essa pudesse
ser cumprida. Pregavam uma observância rigorosa das tradições e costumes. Eram
poucos e tinham o apoio da população.
•
Escribas:
Homens
letrados, responsáveis por copiar e ensinar a Torá.
•
Essênios:
Seita
acética que se isolava em lugares desertos. “De modo semelhante aos fariseus,
ressaltavam a rigorosa observância da lei, mas consideravam o sacerdócio do
templo corrupto, rejeitando boa parte do ritual do templo e do sistema
sacrificial. Praticavam uma fé apocalíptica relembrando as contribuições do seu
‘Mestre da Justiça’”.
Relato dos Evangelhos
•
Os Sinóticos (syn – junto com; optic
– vendo = vendo em conjunto): Mateus, Marcos e Lucas
–
Por que existem três evangelhos com textos tão
parecidos?
–
Por que textos semelhantes estão em contextos
diferentes?
–
Como foram escritos?
•
Mt contém 91% de Mc; e Lc 53% de Mc
•
A melhor hipótese é a da teoria das Duas Fontes.
Sinóticos
•
Teoria das Duas Fontes:
–
Marcos é o evangelho mais antigo.
•
Mais Breve
•
Estilo canhestro e primitivo de Marcos
•
Correspondências de palavras entre Marcos e
Mateus, e Marcos e Lucas, mas dificilmente entre Mateus e Lucas.
•
A ordem dos acontecimentos
•
Teologia mais primitiva de Marcos
•
Teoria das Duas Fontes:
–
Além de Marcos, Mateus e Lucas usaram uma
hipotética fonte “Q”.
–
“Q” seria uma coletânea de declarações de Jesus.
•
Existem aproximadamente 250 versículos comuns a
Mateus e Lucas que não estão em Marcos.
•
Q ou Quelle = fonte em alemão
•
Teoria das Duas Fontes:
Portanto, Marcos e “Q” seriam as duas fontes usadas por
Mateus e Lucas.
•
Temas comuns aos evangelhos:
–
Descrição
da vida de Jesus.
–
Apresentam Jesus como o Messias que inaugura o
Reino de Deus na terra.
–
Reino de
Deus.
Relato dos Evangelhos
•
Reino de Deus:
–
Se cumpre na presença de Jesus.
–
Vive na tensão entre o “já” e o “ainda não”, da
ressurreição à parousia.
–
Se opõem ao reino de satanás
–
Através dos milagres e sinais se demonstra a
vitória sobre o reino de satanás.
–
Não pode ser vencido por meios humanos (que estão
corrompidos pelo inimigo), mas pela graça e misericórdia.
•
Milagres:
“Eles devem ser entendidos como manifestações do reino de
Deus, efetivamente presente em Jesus, e como tais, prenúncios da vindoura ação
de Deus na ressurreição. Ao estabelecimento do reino se opõem potestades deste
mundo, o poder satânico-demoníaco, o pecado, a enfermidade, a morte”
W. Künneth
“O que, porém, ele (Jesus) quis e o que seus apóstolos
deveriam fazer foi o seguinte: erigir sinais do reino e, desse modo, revelar ao
mundo que, a princípio, o outro reino está vencido. Com isso ficava confirmada
a pregação de que ele é o Senhor de todos os senhores e, simultaneamente, o
Senhor da vida humana. Ele não usou o milagre para proporcionar ao ser humano
uma humanidade em sentido autônomo, e, sim, justamente para romper a autonomia
de um mundo separado de Deus e vincular a pessoa a Deus”
George Vicedom
Portanto, Jesus é o enviado, apóstolo, missionário mandado
por Deus Pai para restabelecer o reino. Isso acontece através de sua morte e
ressurreição, e, assim como ele é enviado, envia seu grupo de discípulos, para
que testemunhem repetindo as palavras e atitudes que viram em Jesus.
Evangelho de João
•
Usa filosofia grega popular
–
Havia uma
preocupação com o arche = começo
–
Logos ou o Verbo era um tema comum a gregos e
judeus
–
Trabalha com opostos trevas e luz, espírito e
corpo, etc.
–
“Eu sou ...”
–
Parácleto, o Espírito
–
O enviado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado, sua opinião é de fundamental importancia!